Como autenticar documentos em Portugal

Por Nina Gudme
Publicado em 13 Novembro 2024
Tempo estimado de leitura: 6 minutos

Em um mundo onde a segurança e a confiabilidade de informações são indispensáveis, garantir que uma cópia de documento tenha o mesmo valor que o original é fundamental para evitar fraudes e facilitar o andamento de transações e procedimentos importantes. Seja para quem busca validação em processos de imigração, transações comerciais, ou em questões pessoais, a autenticação de documentos proporciona uma camada extra de credibilidade, como veremos neste artigo.

A autenticação de documentos é essencial para garantir a validade e a credibilidade das informações em processos legais e administrativos.
A autenticação de documentos é essencial para garantir a validade e a credibilidade das informações em processos legais e administrativos.

O que é a autenticação de documentos e para que serve

A autenticação de documentos em Portugal é um procedimento essencial que garante a veracidade e a integridade de cópias de documentos. Através deste processo, uma cópia passa a ter o mesmo valor do documento original para fins legais e administrativos. 

De forma simples, ao autenticar um documento, a autoridade responsável confirma que a cópia é fiel ao original. Esse processo é amplamente utilizado para documentos que precisam de segurança adicional, especialmente em situações formais, como processos judiciais, pedidos de residência ou outros procedimentos onde é necessário comprovar a autenticidade de determinada informação.

Esse processo é essencial para evitar fraudes, assegurar a veracidade dos documentos e garantir que a pessoa que apresenta uma cópia não está tentando manipular ou adulterar informações.

Quem pode autenticar um documento?

Em Portugal, a autenticação de documentos particulares pode ser feita por vários profissionais, incluindo notários, advogados, solicitadores e funcionários autorizados em cartórios ou juntas de freguesia. Alguns documentos específicos podem exigir a presença de um notário ou advogado, mas no geral, a autenticação básica pode ser feita em qualquer uma dessas instituições. 

👉 Em algumas situações, como no caso de documentos emitidos fora de Portugal, a autenticação pode necessitar de uma legalização consular ou apostilamento para ser válida no país.

Preciso de um advogado para autenticar documentos?

Na maioria dos casos, não é necessário contratar um advogado para autenticar um documento em Portugal. No entanto, em situações mais complexas, especialmente quando o documento tem implicações jurídicas significativas, como contratos ou declarações importantes, o auxílio de um advogado pode ser recomendável para garantir que o processo seja executado corretamente e sem riscos legais. 

Para autenticações simples, como cópias de certificados ou documentos pessoais, um cartório ou junta de freguesia é suficiente.

Quais documentos podem ser autenticados

Praticamente qualquer documento que tenha relevância oficial pode ser autenticado. Os documentos mais comuns incluem certidões de nascimento, casamento e óbito, diplomas acadêmicos, certidões de antecedentes criminais, declarações de residência, documentos de identificação, testamentos, procurações, entre outros.

A autenticação de documentos particulares também abrange contratos e declarações que podem ter validade jurídica.

Qual a diferença entre certificação e reconhecimento de firma

A certificação refere-se ao processo de autenticar a cópia de um documento, confirmando que é fiel ao original. Já o reconhecimento de firma é um procedimento que valida a assinatura de uma pessoa em um documento, certificando que ela foi feita pelo próprio signatário. Em alguns casos, ambos os procedimentos podem ser necessários, como em contratos que exigem uma cópia autenticada e uma assinatura validada.

Quais são as diferenças entre autenticação, legalização e apostila

Embora os três processos tenham o objetivo de validar documentos, suas finalidades e métodos são distintos. A autenticação é a validação de uma cópia como fiel ao original. A legalização é o processo de reconhecimento da assinatura de um documento estrangeiro para que ele tenha validade em outro país. Já a apostila é um método simplificado de legalização para países signatários da Convenção de Haia, dispensando a necessidade de passar por consulados.

Quem pode solicitar a autenticação de documentos

Qualquer pessoa que precise comprovar a veracidade de uma cópia pode solicitar a autenticação. Isso inclui tanto indivíduos quanto empresas, que precisam de documentos para processos oficiais, transações comerciais, ou qualquer situação em que seja necessário um comprovante autenticado de um documento.

Como posso autenticar meus documentos?

A autenticação pode ser feita em vários locais, como notários, juntas de freguesia, e consulados portugueses no exterior. O processo geralmente requer que o interessado leve o documento original e a cópia a ser autenticada. Assim, a autoridade irá checar a veracidade do documento original e sua coerência com a copia, realizando de forma imediata a autenticação. 

Vale se atentar que em alguns casos é necessário levar também documentos de identificação do requerente. 

Quanto custa autenticar documentos

O valor de autenticação de documentos pode variar conforme o local e o tipo de documento. Em média, o custo de uma autenticação em Portugal fica entre 10 e 20 euros por página. Alguns locais, como juntas de freguesia, podem oferecer tarifas reduzidas para certos documentos.

Por quanto tempo a autenticação de um documento é válida

A autenticação de documentos em Portugal não possui um prazo de validade fixo, mas é recomendável que seja recente ao ser apresentada para evitar questionamentos. Em processos formais, especialmente judiciais ou de imigração, documentos autenticados há muito tempo podem ser solicitados novamente.

Ferramenta essencial para garantir veracidade de documento e evitar fraudes

Concluindo, a autenticação de documentos é uma ferramenta indispensável para quem precisa garantir a veracidade e a validade de uma cópia em diversos contextos legais e administrativos. Entender o funcionamento desse processo, os tipos de documentos que podem ser autenticados e as diferenças entre certificação e reconhecimento de firma permite que pessoas e empresas realizem seus procedimentos com segurança e confiança. 

Ao buscar a autenticidade de uma cópia, evita-se o risco de fraudes e se assegura que o documento será aceito oficialmente, garantindo que todos os envolvidos possam confiar nas informações apresentadas.

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